Ser jovem enquanto velha e velha enquanto jovem

A sabedoria não chega de repente na vida das mulheres, ela sempre será uma obra em andamento; e não importam quantos anos de vida a mulher tenha acumulado. Isto sempre será resultado dos sucessos, fracassos, expectativas, “os-nãos” que a vida nos impôs, decisões acertadas e equivocadas, términos e recomeços.

Esse conteúdo nos apropria de uma força silenciosa e profunda diante da vida reformulando nosso corpo, mente, coração e alma nesse ponto atingimos o nosso melhor; uma tranqüilidade interior nos invade nesse momento deixando transparecer alguns atributos paradoxais.

Esses atributos se expressam através de uma força em potencial dentro de você, meio realizado ou já perfeitamente formado.

Ser sábia implica estar disponível para a busca de novos conhecimentos; ser espontânea e ousada e ao mesmo tempo obstinada e precavida; abrigar o tradicional e ser verdadeiramente original. Significa que como mulheres temos que viver a vida plenamente. Não pela metade. Não se conformar com o óbvio ou até mesmo com as migalhas de relações superficiais ou infrutíferas ou ainda com possibilidades pouco atrativas no campo profissional só para se adequar ao que o outro espera de nós.

Viver plenamente significa estar em consonância com sua própria capacidade de livre arbítrio; que dá vida, que traz a possibilidade de escolhas conscientes. Atitudes sábias não entorpecem ou paralisam seu potencial.

O imperativo de ser sábia é ter grande prazer, ser leve, divertir-se..... é ter bom sentido de examinar aquilo que pode interferir em prol de um melhor resultado em nossas vidas. Só assim seguimos o caminho do nosso verdadeiro EU.