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As crises como oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal


 

"A palavra crisis, além de crise significa também decisão, discrepância, separação, julgamento escolha e experiência. No ideograma chinês para crise é idêntico ao ideograma de risco e de oportunidades.

 

Quando limitamos nossa percepção em ver somente o aspecto negativo da crise, nossa visão do acontecimento também fica limitada. No seu aspecto positivo, ela pode ser considerada como o ponto de mutação. É como o ponto de quebra para o estabelecimento de novas perspectivas e mudanças. Cabe ao indivíduo extrair dessa experiência o melhor para ingressá-lo em uma transformação, para um novo princípio de decisão.

A crise tem seu tempo, como tudo na vida, não podemos antecedê-la ou omiti-la. Ela tem que amadurecer. Podemos aceitá-la com todos os conteúdos que nos faz repensar ou de nos defendermos contra ela com todas as nossas forças. Se diante dela nos propusermos a perceber os sentidos e os significados que ela pode nos trazer em determinado momento de vida, reavaliando e reestruturando poderemos sair fortalecidos disso tudo. Mas, se nós, não nos permitirmos a olhar e fazer uma escuta sensível do que ela está nos propondo, com certeza vamos negar, engessar e involuir diante desse novo que poderia surgir em nossas vidas.

Enfim, se vejo de forma positiva a crise, posso transformá-la em oportunidade, mas se não aceito aquilo que chega até nós, transformo em perigo e limitação.

Estar aberto e disponibilizado para um redesenho de nossa vida pessoal, emocional e profissional é imprescindível para nosso crescimento e desenvolvimento.

A vida tem suas formas de nos dizer que está na hora de mudar por algum motivo. Muitas vezes, queremos nos deter em uma posição, um cargo, em uma empresa, em um relacionamento por mais tempo do que deveríamos. E temos medo de fazer isso, pela idéia da “pseudo-segurança”, pela falsa sensação de que se mexermos nisso perderemos nossa estabilidade e aí, nos mantemos encarcerados na mesmice e na acomodação. Nosso potencial intelectual e criativo não é posto a serviço da inovação e da imaginação. E assim, nos fechamos em uma estrutura sem vida, sem emoção e sem prazer.

Então, a crise pode nos desvelar um outro lado dentro de nós que nem nós conhecíamos. Então, dependendo de como a encaramos, ela pode ser um instrumento para o nosso autoconhecimento. Somos “obrigados” a nos olhar de forma mais pausada acreditando que não somos só aquilo que aparentamos ser.

Nesse momento, podem surgir potenciais pouco explorados e que vêem à tona nos levando para uma nova fase de vida na construção de novos relacionamentos profissionais e afetivos mais adequados e funcionais diante de nosso novo momento de vida. Boas reflexões à todos,

Rosemeire Trindade Menoita

Psicóloga Clínica

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