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Preciso fazer psicoterapia? Eu não sou louco!

É muito comum pessoas que nunca passaram com um psicólogo terem inúmeros questionamentos a respeito da real necessidade em consultar tal profissional.

Por muito tempo, o nosso trabalho foi estigmatizado como alguém que lida com pacientes "fora da curva", "problemáticas" ou ainda " loucas" com graves transtornos de personalidade.

Vamos dizer que o que está fora do padrão é também a seara do nosso trabalho, mas não só.

Estar dentro de um padrão ditado pela sociedade, ou seja, ter que corresponder às expectativas alheias nos traz consequências negativas em vários aspectos: mental, emocional e no corpo físico.

Acabamos, muitas vezes, por definhar em nossos propósitos em detrimento ao que nos é exigido pela nossa cultura. Deixamos de ser quem somos para dar lugar a comodidade e aceitação pelo outro. Sem nos darmos conta, provocamos em nós uma dor emocional, pois não estamos entregando ao mundo aquilo que de fato viemos entregar como ser humano.

Se você, com certa frequência tem sentimentos de inadequação e tristeza, baixa estima, falta de amor próprio, insegurança, etc pode estar precisando de ajuda de um psicólogo.

Postergar, reprimir, adiar, sabotar podem ser verbos que indiquem a necessidade de procurar ajuda.

Quando imperam esses verbos em nossa vida, acabamos por desencadear dificuldades em lidar com relacionamentos pessoais, com os nossos próprios sentimentos, enfrentamento de situações que exijam iniciativa e proatividade como, por exemplo, no trabalho.

A dor emocional é uma junção de sentimentos em desarmonia, podendo a mente produzir dores físicas decorrentes das sensações provocadas pela somatização de sentimentos.

Quando reprimimos o que os sentimentos estão nos tentando dizer, então, a angústia se torna presente. Para tentar fugir desse ciclo vicioso, tentamos anestesiar essas dores. Por exemplo: saborear doces excessivamente, compulsão pelo trabalho, por jogos, por compras, por redes sociais, uso de álcool, fumo e drogas. Estamos nos distraindo do foco principal do problema. De fato, estamos nos alienando. Essas fontes nos trazem prazeres transitórios. Duram pouco.

Temos que buscar ajuda profissional para nos reconectarmos com nossa força interior, com nossas capacidades e assim, experimentar o eu real e não o idealizado e ilusório.

Espero ter ajudado.


Rosemeire Trindade Menoita

Psicóloga Clínica

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